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Gamificação: Conheça as vantagens e como aplicar na educação corporativa

Gamificação: Conheça as vantagens e como aplicar na educação corporativa
2020/07/27

Você sabe quais as vantagens da gamificação e como aplicá-la na educação corporativa?

A gamificação é uma das melhores estratégias para treinamento corporativo desenvolvidas nos últimos anos. Infelizmente, essa técnica incrível acaba sendo vítima de certos equívocos por parte de muitas empresas, diminuindo a sua força ou até anulando alguns processos.

Então, nós decidimos criar um artigo completíssimo sobre gamificação, abordando todos os tópicos deste assunto. Vamos falar sobre questões, como:

  • O que é gamificação?
  • Como funciona um jogo?
  • Quais são os tipos de jogadores?
  • Por que usar em conjunto com o Storytelling?
  • Como aplicar storytelling com a gamificação e aumentar o engajamento?
  • Por que investir em gamificação?
  • Quais são as vantagens práticas da gamificação?

Note que é uma abordagem bem completa e que envolve diversos aspectos da estratégia chamada de gamificação.

Queremos derrubar mitos e lendas, resolver imbróglios e garantir que você tenha todas as informações necessárias para aplicar estratégias de gamificação eficientes na sua empresa.

Será uma leitura de fôlego? Sem dúvida. Mas também dividimos o assunto em tópicos de interesse para que você possa ir direto à informação mais necessária para o momento.

De todo modo, deixamos o convite para que leia o nosso artigo inteiro, pois trabalhamos muito nele e temos certeza que que ele trará informações importantes para a sua empresa.

Muito bem, vamos começar. Vamos falar em detalhes sobre o que é a gamificação. Fique confortável e aproveite a leitura!

Veja também o texto “EAD Corporativo: conheças as principais tendências e como aplicar“.

O que é gamificação?

A gamificação é o termo adotado do inglês, vem da palavra game (jogo) e tem o intuito de descrever o ato de “transformar algo em um jogo”.

Por exemplo, vamos imaginar que você elabore um sistema de gamificação com os seus filhos e cada nota boa se converte em quantias que podem ser gastas em presentes.

Essa técnica de aprendizado ativo foi desenvolvida com o objetivo de contextualizar diversos objetivos em uma maneira lúdica, de fácil interpretação e absorção.

Imagine que você diga aos seus filhos “vocês terão que ajudar nos afazeres domésticos 365 vezes seguidas, com apenas 10 falhas disponíveis.”

Isso seria uma pílula muito grande para ser engolida, por outro lado, ao adotar uma postura como: “cada tarefa concluída se transforma R$ que será gasto assim que atingirmos a meta de R$ 365 reais”. Parece muito mais palpável, não é mesmo?

Onde a gamificação faz mais sucesso?

Vamos quebrar esse subtópico em mais um exemplo, dessa vez trazendo para o nosso universo corporativo. Como vimos, a gamificação auxilia na quebra de tarefas em estágios que são recompensados com um prêmio ao final uma tarefa maior é concluída.

Qual é o maior prêmio das tarefas feitas diariamente por todos em casa? Bem, o fato de que todos estão se ajudando e mantendo o ambiente melhor. Contudo, o “jogo” faz os jogadores acreditarem que o maior prêmio são os presentes no final do objetivo.

E isso também se aplica para o comportamento empresarial. Vamos ao exemplo: Imagine que você tem uma equipe de profissionais que estão apresentando problemas claros de relacionamento com os clientes.

O setor está desgastado, os profissionais não conseguem enviar mensagens claras para os consumidores e a empresa perde pontos nas redes sociais.

Então os gestores decidem investir em um treinamento de atualização da equipe. Mostrando aos profissionais quais são os passos necessários para manter um bom relacionamento com os clientes.

Bem, nesse treinamento descobre-se que será preciso cumprir um check-list com nada menos do que 48 tarefas.

Agora imagine que você estará falando para um grupo de profissionais que já estão estressados e desgastados que eles terão que atingir essas 48 tarefas nas próximas semanas, ou o setor inteiro será penalizado.

Consegue supor o resultado? Vamos colocar a gamificação em prática no nosso exemplo.

Se você focar todos os seus esforços em punições e ameaças, seus colaboradores certamente ficarão ainda mais estressados. Isso vai dificultar ainda mais o atendimento ao cliente e as 48 tarefas dificilmente serão cumpridas.

Por outro lado, ao focar nos prêmios, criando um jogo dividido em etapas lógicas e lúdicas, você pode fazer com que a sua equipe cumpra cada uma das etapas sem sequer perceber.

Tem mais, caso o jogo tenha um ranking os primeiros colocados podem ganhar prêmios, o que aumenta ainda mais a motivação dos demais.

Serão as mesmas 48 tarefas e se colocarmos tudo na ponta do lápis você vai perceber que o investimento com a gamificação é até menor que os gastos com uma equipe ineficiente.

Há a criação de um jogo e com ele seus colaboradores desenvolvem aptidões de educação organizacional sem que tenham que enfrentar desafios hercúleos. Um passo de cada vez.

Como funciona um jogo?

Vamos voltar ao nosso tópico principal, o que é um jogo e como funciona um jogo?

Bem, muitos empreendedores quando se deparam com esse termo “Jogo” acreditam que a gamificação transforma treinamentos sérios em “brincadeiras”. Isso é um erro e nós vamos corrigir ele agora.

Na verdade, o jogo nada mais é do que a união de diversas pessoas (os jogadores) em busca de um objetivo, e o mais importante, para que esse objetivo seja concluído os jogadores devem cumprir regras. Simples assim.

Não há qualquer envolvimento “infantilizado” nos jogos. Na verdade, muitas estratégias de gamificação se utilizam de figuras e imagens simplificadas com o intuito de tornar um assunto palatável para as pessoas.

Considere o assunto: seus colaboradores poderiam assistir uma palestra de horas sobre recomendações e estratégias de Recursos Humanos.

Ou eles podem acessar uma estratégia de gamificação alguns minutos por dia e somar pontos no jogo, absorvendo as informações como muito mais fluência e segurança.

Então, o que é um jogo? Um jogo é a união de diversas pessoas em busca de um objetivo. Esse objetivo pode ser pessoal (um contra todos) ou pode ser coletivo (todos em busca do ideal).

Por exemplo, quando o seu time de vendas busca quebrar metas ele está jogando um jogo. Mesmo que todos os envolvidos não encarem dessa maneira. Há um objetivo e há regras. Está posto o jogo.

Todas essas informações sobre jogos foram pesquisadas em um dos livros mais importantes sobre a teoria dos jogos: Homo Ludens, de Huinziga.

Quais são os tipos de jogadores?

Se nós já determinamos o que é um jogo, agora convém falarmos sobre os elementos atuantes nesse jogo: os jogadores. Como são e como se comportam esses jogadores?

Esse será um conhecimento importante principalmente para traçar estratégias internas. Em resumo, há basicamente 4 tipos distintos de jogadores.

Contudo, precisamos colocar uma ressalva: dificilmente uma pessoa terá 100% do comportamento de um dos tipos. Na verdade, existe um comportamento predominante e outros comportamentos complementares.

Ou seja, nós vamos apresentar os 4 tipos de jogadores, mas note que cada jogador terá um comportamento que mistura os 4 estilos.

Esse comportamento depende tanto do tipo de jogo, quanto do objetivo, quanto de coisas mais subjetivas como humor da pessoa ou fase da vida. E os 4 tipos são:

  • Conquistadores;
  • Exploradores;
  • Assassinos;
  • Socializadores.

Os tipos citados acima foram pesquisados e catalogados por Richard Bartle, estudiosos dos jogos e nome de prestígio no meio. Algum dos nomes te assustou? Calma que nós vamos explicar todos eles em detalhes.

Jogadores Conquistadores (Achievers)

Esses são os jogadores que colocam os objetivos em primeiro plano. Gostam de ultrapassar fases e somar cada vez mais pontos. Os achievers são, normalmente, aqueles que buscarão alcançar todas as metas, não se conformando com um resultado de 90%.

Jogadores Exploradores (Explorers)

Priorizam a novidade acima de todas as coisas. Se envolvem com pesquisas, buscas, gostam de encontrar novas maneiras de colocar uma tarefa em prática. Você vai encontrar exploradores nas filas dos últimos lançamentos eletrônicos. Vivem e respiram novidade.

Jogadores Assassinos (Killers)

Apesar do termo um tanto pesado, os jogadores assassinos passam longe da crueldade. Na verdade, esses são os jogadores com o perfil altamente competitivo e que gostam especialmente de derrotar adversários.

Os jogadores Killers serão aqueles que buscarão todas as maneiras dentro das regras para vencer a concorrência. É aquele vendedor que se sente especialmente feliz não só quando vende, mas quando sabe que tirou a venda das mãos de um concorrente direto.

Jogadores Socializadores (Socialites)

Os jogadores Socializadores são ótimos com a política interna das corporações. Eles encontram grande prazer na troca de conexões e estão sempre buscando um novo fornecedor, ou até mesmo fechando parcerias temporárias com a concorrência.

Você encontra esses jogadores em convenções, feiras e reuniões entre muitas empresas. Ali é o habitat natural desse tipo de jogador. Eles também são importantes para manter o time unido, principalmente entre setores que têm pouco contato.

Por fim, os jogadores Socializadores também são excelentes quando um novo colaborador é contratado e precisa se sentir entrosado. O lado negativo é que os Socializadores nem sempre estão com o foco voltado para o objetivo.

A gamificação encontra o que há de melhor em cada um dos jogadores

E ainda falando sobre os jogadores, perceba como uma boa estratégia de gamificação é capaz de extrair aquilo que há de melhor em cada um dos membros da sua equipe.

Uma boa empresa conta com Conquistadores motivados, Exploradores curiosos, Killers prontos para a ação e Socializadores unindo toda a equipe.

Gaming: a união do Storytelling com as estratégias da empresa

Agora nós vamos abrir mais o assunto para incluirmos esse tema que ganhou as empresas nos últimos anos, mas sempre foi tratado de maneira um tanto confusa: o storytelling.

Aprendemos que as histórias geram engajamento. Que uma empresa que apenas vende picolés perderá para a outra que vende experiências criadas pela família italiana do fundador.

História atraem, inspiram, instigam e vendem. Uma boa estratégia de storytelling é capaz até mesmo de manter um leitor em um artigo por cerca de 3.000 palavras.

Mas como usar o storytelling na sua empresa? Bem, você pode fazer isso por meio da gamificação.

Como unir storytelling e gamificação?

Se os jogos são uma forma de engajar pessoas em busca de um mesmo objetivo, e as histórias são perfeitas para criar contexto e motivação por trás desse ideal. Então podemos concluir que não há um bom jogo sem uma boa história.

Faça o teste, pesquise quais são as suas melhores memórias com jogos e busca de resultados e você verá que há uma história de superação por trás.

Então, ao aliarmos as forças lúdicas da gamificação com a narrativa coesa de uma história podemos trazer para o aprendizado empresarial muitos recursos. Vamos voltar ao exemplo da equipe com dificuldades para lidar com os clientes:

A estratégia de gamificação adotada para essa equipe terá elementos de storytelling que simulam situações reais do dia a dia. Ou seja, cada membro da equipe terá que lidar com uma história que poderia acontecer no ambiente de trabalho.

A resposta certa para cada pequena história será uma das 48 tarefas hipotéticas que nós definimos anteriormente, se lembra?

Ou seja, a equipe estará simulando um atendimento real, ao mesmo tempo que vê na prática como cada uma das tarefas tem impacto direto nos resultados.

Tem mais, os colaboradores com os melhores resultados farão parte do ranking, como dissemos, e receberão benefícios.

Apenas nessa estratégia unimos o que há de melhor na gamificação (a busca por objetivos) com o que o storytelling pode oferecer (o engajamento por meio de narrativas).

Fazendo com que os colaboradores tenham uma experiência incrível e possam depois colocar tudo em prática em situações reais.

Por qual razão investir em gamificação?

A gamificação é para todos? Será que a sua empresa precisa de uma estratégia voltada ao treinamento dos seus colaboradores? Bem, vamos avaliar isso agora.

Para começar, você terá que responder sinceramente: Seus treinamentos geram resultados quantificáveis?

Perceba que a palavra “quantificáveis” está lá por um bom motivo.

Muitas empresas aplicam treinamentos constantemente, investem altas quantias em educação corporativa, mas não são capazes de colocar em números os resultados obtidos. Veja se isso já aconteceu na sua empresa:

  • Vocês fizeram um treinamento e as primeiras semanas após as palestras as mudanças eram visíveis. Contudo, após alguns meses os hábitos voltaram ao estado anterior ao treinamento;
  • Todos os colaboradores de um setor foram treinados, mas apenas alguns absorveram as informações. Esses então viraram “tutores” dos demais, o que deixou a equipe com problemas e esses profissionais mais atarefados e estressados;
  • A empresa passou por um treinamento, mas é impossível colocar em números quais foram os ganhos reais.

Se qualquer um dos problemas acima aconteceu na sua empresa, então vocês precisam de uma estratégia de gamificação.

Saiba mais sobre o que é microlearning, as suas vantagens e dicas de implementar na empresa.

Vantagens práticas da gamificação

Nós falamos muito sobre os jogos e os elementos subjetivos deles, mas e quanto as vantagens objetivas da gamificação? Como a empresa irá ganhar com essa estratégia?

Vamos lá, vamos colocar uma lista de vantagens e depois falaremos de uma por uma em detalhes:

  • Progressos quantificáveis;
  • Estratégias de longa duração;
  • Respeito ao tempo de absorção dos colaboradores (democratização da educação corporativa);
  • Aplicação em diversas plataformas (multiplataforma);
  • Capacidade de antecipar acontecimentos reais;
  • Uso de dados para controle de resultados;
  • Fácil adaptação e combinação com outras estratégias;
  • Versatilidade, pode ser utilizada para todos os treinamentos.

E agora vamos detalhar cada uma das vantagens

Progressos quantificáveis

Os objetivos inseridos em uma plataforma de gamificação serão quantificados e tudo poderá ser traduzido em números.

Isso é importante para mostrar aos gestores quais são as áreas de maior desenvolvimento, e quais aquelas que merecem uma atenção especial.

Tem mais, os formulários também são importantes para as reuniões com os acionistas e demais gestores, mostrando a eficácia dos treinamentos.

Estratégias de longa duração

Uma palestra, por melhor que ela seja, terá o seu efeito máximo nos primeiros dias após o treinamento. Depois a tendência é que as lições sejam esquecidas até que pouquíssimo realmente seja incorporado.

Por outro lado, com uma plataforma de gamificação acessível os seus colaboradores poderão fazer reciclagens periódicas do conhecimento. Tem mais, a absorção gradativa das informações garante muito mais aprendizado por parte de todos.

Respeito ao tempo de aprendizado dos colaboradores

Como você viu, há vários tipos de jogadores e vários tipos de profissionais. Então, cada colaborador tem um tempo diferente para aprender e passar para a próxima fase de conhecimento.

A gamificação respeita esse tempo, garantindo que o colaborador aprenda a base antes de ser colocado em um patamar superior. Cada profissional dependerá apenas de si mesmo para continuar o progresso.

Isso também elimina aquele problema de gerar “colaboradores tutores”, quando um profissional tem mais facilidade para aprender, mas é obrigado a ensinar os demais. Acumulando suas tarefas e diminuindo a produtividade.

Aplicação em diversas plataformas

A gamificação pode ser usada das maneiras mais diversas. Desde lápis e papel, com anotações feitas à mão sobre as pontuações e os objetivos dos colaboradores, até plataformas LMS detalhadas e desenvolvidas especialmente para cada empresa.

Treinamentos corporativos com gamificação usam também de muitos recursos: textos, vídeos, áudio, palestras, slides, EAD. Enfim, o treinamento terá muitas ferramentas para garantir que todos os profissionais recebam e absorvam as informações.

Capacidade de antecipar acontecimentos reais

Pilotos são treinados em jogos, motoristas também, e por qual razão os empresários também não podem viver em um jogo as situações reais do cotidiano?

Com uma plataforma de gamificação personalizada a sua empresa terá em mãos um simulador de problemas reais. E assim seus profissionais serão capazes de antecipar os problemas e planejar as reações apropriadas.

Uso de dados para controle de objetivos

Você já sabe quais são os tipos de jogadores, por outro lado, por meio da mera observação não é possível saber, com exatidão, quais são os tipos presentes na sua equipe.

Com a gamificação você terá dados seguros, avaliando como cada colaborador se comporta dentro do jogo e assim definindo um comportamento padrão dele.

Você vai descobrir quem são os Conquistadores, Exploradores, Killers e Socializadores com muito mais segurança. E com essas informações poderá posicionar os profissionais na função que esteja melhor alinhada com as características de cada tipo.

Fácil adaptação e combinação com outras estratégias

Uma estratégia de gamificação não é rígida e definitiva. Os desenvolvedores podem encontrar novas maneiras de atingir uma meta, ou então estipular novas premiações.

Tem mais, a sua empresa também poderá aliar a gamificação com outras estratégias de gestão, como o storytelling, e com a ajuda do E-learning, essa estratégia pode ser usada à distância.

A gamificação também é altamente versátil, podendo ser implementada tanto para objetivos de longuíssimo prazo, quanto para tarefas pontuais.

Versatilidade, pode ser utilizada para todos os treinamentos

Muito bem, nesse momento você pode estar se perguntando “Ok, mas a minha empresa lida com assunto X e Y, acho que não podemos criar um jogo sobre isso?” e a resposta é “Claro que pode. Podemos, sim.”

Como nós dissemos, um jogo é a busca por um objetivo. Então, não importa qual seja a área de atuação da sua empresa, sempre existe uma maneira de transformar seus objetivos em uma estratégia de gamificação.

Pois, não se trata de uma fórmula pronta, pré-determinada. Cada empresa terá a sua própria maneira de implementar estratégias de gamificação. Tem mais, os recursos podem ser diferentes até mesmo entre setores.

Sendo assim, a gamificação é a estratégia de aprendizado corporativo mais versátil que existe, pois ela sequer tem uma forma definida.

Quem dá a forma para ela é a sua empresa e os objetivos inseridos estarão de acordo com os planos de crescimento da sua corporação. Ela é desenvolvida para a sua marca e somente a sua marca.

Palavras finais sobre gamificação

Muito bem, se você chegou até aqui já sabe que os jogos não são “brincadeiras”. Por trás deles há um planejamento muito bem definido e a participação dos jogadores traz resultados incríveis para toda a equipe.

Queremos agradecer a sua leitura. Sabemos que exigiu mais do que alguns minutos do seu dia corrido.

Bem, se você quer detalhes sobre gamificação e como fazer para implementar essa estratégia na sua empresa, baixe agora mesmo o nosso E-book gratuito “Guia Definitivo Para Implementar Gamificação Nas Empresas”.